24 de mar. de 2010

Sem título.

Tira o grampo do cabelo, esse batom vermelho
Tudo que é muito zelo com o corpo,
tudo o que for muito luxo, dura pouco...
Não seja um bicho acanhado olhando pela fresta da vida,
esperando o momento de dar o bote no primeiro que te cair aos pés.
Não seja lixo,ó insensata...não seja o nicho, o frio nos pés. Sê o pingo nos és.
Não sabes dançar como dama, não te quero em minha cama.
Não quero te ver nas manhãs que me restam na vida.
Tenho uma esposa que usa espartilho...branca e fria,
como deve ser a esposa de um velho.


Tira o grampo do cabelo, esse batom vermelho
Tudo o que é mulher tem no corpo a marca do muito pouco.
...
Sua beleza é coisa que ninguém suporta...
Sufocas a vida de todos com tanta manha e jeito de ser boa.
Me dá um pedaço desse céu aí dentro das calças.
Não se esqueça de mim quando a vontade invadir seu seio
Tira o grampo do bolso, joga fora...
escreve uma carta pra mim com esse batom. Deixa ele me dizer que você me quer,
isso me importa.

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Faaalaaa...la,la,la,la,la,la,la,la,la...